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Sarna em pets: conheça os tipos, sintomas, tratamentos e como proteger seu animal

Você já ouviu falar em sarna, mas sabe realmente quais são os tipos existentes, seus sintomas e como evitar essa doença em cães e gatos? A sarna é uma enfermidade de pele bastante comum entre os pets e pode, inclusive, afetar os humanos. Continue a leitura e saiba como identificá-la, tratá-la e, principalmente, preveni-la.

O que é a sarna?

A sarna é uma doença de pele provocada por diferentes espécies de ácaros, que acometem cães, gatos e até seres humanos. Entre os sinais mais frequentes estão coceira intensa, lesões cutâneas e queda de pelos (alopécia) em determinadas áreas do corpo.

Embora popularmente se fale em “sarna” como se fosse um único problema, na verdade existem vários tipos. Os principais são: sarna demodécica, sarcóptica (escabiose), otodécica e notoédrica (escabiose felina). Vamos entender melhor cada um deles?

 

Quais são os tipos de sarna?

A sarna pode se manifestar de formas diferentes, dependendo do tipo de ácaro causador e da resposta do organismo do pet. Veja os tipos mais comuns:

Sarna Demodécica (sarna negra)

Causada pelo ácaro Demodex canis, esse tipo é mais comum em cães. Os ácaros já vivem na pele dos animais em pequenas quantidades, mas a doença se desenvolve quando há um desequilíbrio imunológico, permitindo sua multiplicação exagerada.

É possível que a transmissão ocorra da mãe para os filhotes durante o parto ou a amamentação. A demodécica geralmente não causa coceira, mas pode provocar feridas, escurecimento e engrossamento da pele, além de perda de pelos. A coceira aparece em casos com infecção bacteriana secundária, o que é bastante comum.

Sarna Sarcóptica (escabiose)

Essa é a forma mais conhecida da doença, especialmente entre os cães, sendo também uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para os humanos. O causador é o ácaro Sarcoptes scabiei, que escava túneis na pele para se alimentar e depositar ovos.

Os principais sintomas incluem coceira intensa, vermelhidão e crostas que lembram cascas. A transmissão ocorre tanto por contato direto entre animais quanto por objetos contaminados, como camas, cobertores e utensílios.

Sarna Otodécica (sarna de ouvido)

Causada pelo ácaro Otodectes cynotis, esse tipo acomete principalmente os gatos, mas também pode atingir cães. O contato direto com animais infectados ou com objetos contaminados é o principal modo de transmissão.

Esse tipo provoca coceira intensa e inflamação nos ouvidos, além de um acúmulo escuro de cerume, parecido com sujeira. Embora rara, a transmissão para humanos é possível.

Sarna Notoédrica (escabiose felina)

Mais frequente em gatos, mas também possível em cães, essa sarna é causada pelo ácaro Notoedres cati. Assim como a escabiose canina, é uma zoonose e pode ser transmitida aos humanos.

Os sintomas incluem lesões crostosas amareladas, especialmente na cabeça, orelhas e patas, além de coceira intensa e lesões provocadas por automutilação.

 

A sarna pode passar de humanos para pets?

Sim. A sarna sarcóptica, causada pelo Sarcoptes scabiei, é considerada uma zoonose. Isso significa que pode ser transmitida tanto de humanos para pets quanto o contrário. O contágio ocorre por meio do contato direto ou pelo uso de roupas e objetos contaminados.

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Como ocorre a transmissão da sarna?

A forma de transmissão varia conforme o tipo de sarna:

Demodécica: passada da mãe para o filhote durante o parto ou amamentação. Não é contagiosa entre animais nem transmissível para humanos.

Sarcóptica (escabiose): altamente contagiosa entre animais e também para humanos. O contágio se dá por contato direto ou objetos contaminados.

Otodécica (de ouvido): transmitida facilmente por contato direto ou fômites (objetos como cobertores e caminhas). Raramente atinge humanos.

Notoédrica (felina): também transmitida por contato direto ou objetos, podendo atingir humanos em casos de contato mais intenso.

 

Quais são os sintomas da sarna?

Cada tipo de sarna apresenta manifestações diferentes. Confira os principais sinais clínicos:

Sarna Demodécica

Lesões em face, olhos, queixo, boca, cotovelos e calcanhares;
Vermelhidão, infecção, perda de pelo, descamação;
Pele grossa, áspera e escurecida;
Pode ser localizada ou generalizada.

Sarna Sarcóptica

Coceira intensa, bolhas, crostas, queda de pelos;
Lesões nas bordas das orelhas, abdômen, cotovelos e articulações;
Infecções secundárias com odor e umidade na pele.

Sarna Otodécica

Coceira nos ouvidos;
Excesso de cerume escuro;
Possíveis feridas causadas por coçar em excesso;
Otite e infecções secundárias.

Sarna Notoédrica

Início com pequenas elevações na pele (pápulas);
Crostas amareladas nas orelhas e rosto;
Espessamento da pele, alopécia e coceira intensa;
Pode se espalhar com a lambedura.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da sarna deve ser realizado por um médico-veterinário, com base em exames clínicos e laboratoriais. Veja os métodos mais utilizados:

Demodécica: raspado profundo de pele e, se necessário, biópsia.

Sarcóptica: análise de histórico, sintomas e raspado de pele.

Otodécica: inspeção com otoscópio, exame de secreção do ouvido.

Notoédrica: avaliação clínica e raspado de pele para identificar os ácaros.

 

Como prevenir a sarna nos pets?

A prevenção envolve cuidados simples, mas fundamentais:
Mantenha a higiene do ambiente e dos objetos do pet;
Evite o contato com animais doentes;
Realize visitas regulares ao veterinário;
Fortaleça o sistema imunológico do pet com boa alimentação e suplementação adequada;

Ao identificar qualquer sinal, procure um profissional o quanto antes.

 

A saúde do seu pet merece atenção especial. Ao menor sinal de sarna, não hesite em buscar ajuda especializada. O diagnóstico precoce e o tratamento correto são fundamentais para a recuperação e o bem-estar do seu melhor amigo!

Dan2

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