Para quem já está acostumado com o universo animal pode dizer de olhos fechados que, muitas vezes, os animais de estimação têm doenças semelhantes com as dos humanos. Hoje vamos falar um pouquinho sobre uma delas, a alergia, é isso mesmo, eles também podem sofrer deste mal, você sabia?

Coça aqui, coça ali, vez ou outra… mais um hábito parecido com o nosso, não é mesmo? Até aí tudo bem, pode ser algo normal. Mas quando você começa a notar uma coceira excessiva e até mesmo incômoda no seu pet, é hora de investigar. Algo não vai bem. Isso já pode indicar um processo alérgico, mas normalmente é uma condição que tem cura e não vai comprometer a saúde do seu animal.

Quando percebemos essa diferença entre uma coceira comum e outra excessiva, notamos então uma coceira patológica. É muito provável que o seu animal pare de beber, de comer ou até mesmo de brincar para se coçar. E o incômodo vai se mostrando cada vez maior.

Ainda faltam estudos e evidências científicas que comprovem o real motivo de algumas dermatites nos animais, porém, algumas teorias indicam que a “humanização” dos animais, o estilo de vida moderna, muitas vezes dentro de apartamentos ou ambientes mais fechados poderia propiciar que o sistema imune dos animais aos poucos vá se modificando e ficando mais sensível a alguns agentes alérgenos, podendo provocar uma irritação na pele ou até mesmo uma dermatite mais severa.

Falamos aqui da dermatite atópica, caso em que a pele do animal acaba se tornando mais sensível aos estímulos gerados no ambiente, como pólen, ácaros, grama e poeira doméstica. Outras alergias diversas como alergia alimentar, picada de insetos, de contato com objetos que irritem a pele também são possíveis.

E para identifica-la, é preciso contar com a ajuda de um profissional que investigará o histórico do pet e as condições em que a alergia se desenvolve, podendo utilizar-se de alguns testes até que se chegue ao diagnóstico correto. Nunca medique o animal sem a avaliação do seu veterinário da sua confiança.