Inflamação da glândula anal: o que fazer?
Esta é uma cena relativamente comum: o pet (tanto cães quanto gatos) insistentemente arrastando o bumbum no chão. Isso pode ser fofo de se ver, mas, na verdade, indica algum problema e deve ser investigado. A causa para esse comportamento podem ser os vermes transmitidos por pulgas (Dipylidium) ou a inflamação da glândula anal ou adanal do bichinho.
O que são essas glândulas?
Elas fazem parte do sistema digestivo e ficam ao lado do ânus, em uma posição similar à dos ponteiros do relógio em 4 e 8 horas. Sua função é lubrificar as fezes e dar a elas um cheiro característico, para marcar território. Isso porque, além da marcação mais típica com a urina, o cheiro conferido por essas glândulas permite que os cães se identifiquem e se reconheçam.
Logo após a defecação, essas glândulas se esvaziam naturalmente. Mas, algumas vezes, pode haver alguma obstrução no canal e a secreção, que seria excretada naturalmente, fica acumulada, fazendo com que a glândula fique inchada. Desse modo, formam-se abscessos e, quando eles se rompem, fístulas. E o problema passa despercebido pelos tutores, que só percebem que há algo de errado quando o animal começa a:
– arrastar o bumbum no chão
– morder a base da cauda
– apresentar dificuldade para defecar
– lamber a região anal com muita frequência
– chorar e se sentir incomodado ou desconfiado
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O que fazer?
O primeiro passo após identificar que há algo de errado com seu bichinho é levá-lo ao veterinário para um exame mais detalhado. Somente assim é que um diagnóstico preciso e correto poderá ser feito. O procedimento mais comum em casos de inflamação da glândula anal é esvaziá-la manualmente. O veterinário então ensina a técnica para o tutor, que deverá realizar o esvaziamento a cada 15 dias. Caso haja alguma infecção, o tratamento costuma ser com antibióticos e antissépticos. Em casos mais graves, o veterinário pode indicar a remoção cirúrgica das glândulas.